Atualização Google. O que muda com as novas regras?
Todo mundo quer aparecer entre os primeiros resultados na busca do Google. Mesmo as maiores anunciantes apostam altas somas na pesquisa por melhorias em SEO e na estratégia digital. A mais recente atualização do Google, irá mexer mais um pouco com o mercado digital. Não se enquadrar nas novas regras, significa para muitos não fazer parte da principal ferramenta para encontrar o que precisa.
Vamos supor que seu site é uma escola de samba do carnaval do Rio de Janeiro.
O Google aqui seria a comissão de jurados e o resultado da apuração uma medida do sucesso em diversos quesitos.
Tanto na busca paga quanto na orgânica, a melhor aplicação de boas práticas nos diversos quesitos tem um peso maior na posição final nos resultados da pesquisa dos usuários.
E mais critérios acabam de surgir…
Foi em maio deste ano que o Google implementou oficialmente novas métricas (Core Web Vitals) para avaliação dos sites, mais especificamente olhando para a experiência dos usuários.
Os critérios beneficiam as páginas que seguem boas práticas, no sentido de transmitir suas informações de maneira segura, ética, rápida e, sobretudo, relevante.
Vamos recapitular os quesitos tradicionais e olhar o impacto da implementação dos Core Web Vitals (Atualização Google) no ranqueamento daqui para frente.
Primeiro os móveis para arrumar a casa
A nota que o Google dá para a exibição da sua SERP nos dispositivos móveis é tão importante que o conceito mobile first continua norteando o desenvolvimento das estratégias dos gigantes da internet.
A atualização feita em 2015, que implementou a avaliação do quanto sua página de destino é amiga dos aparelhos móveis, ficou conhecida como Mobilegeddon, uma união de mobile com armagedom, já que uma legião de sites definhou pela não adequação aos parâmetros.
Em 2018, o mobile first index passou a considerar a experiência dos usuários móveis em um quesito separado dos indicadores de experiência nos sites para desktops.
Sendo assim, saber medir sua nota em mobile é o primeiro pilar para uma boa posição final. Você pode testar a atual situação do seu caso em https://search.google.com/test/mobile-friendly.
Navegação segura como princípio e indicador
O vazamento de dados configura crime, e diversos endereços somem do Google por apresentarem fragilidades que podem ser usadas por gente mal-intencionada para furtar informações particulares, prejudicando empresas e usuários.
É possível avaliar a integridade das suas SERPs em Google Transparency Report
HTTPS, o protocolo essencial
Essa camada extra de criptografia, que não existe nos sites em HTTP, garante uma proteção interessante aos dados.
Tão interessante que virou indicador do Google para atestar que os links exibidos nas SERPs são seguros na transmissão dos dados dos usuários entre seus computadores e os servidores.
Para os sites terem um bom desempenho e segurança, atendendo as normas do Google, precisam ser hospedados em Clouds.
Tire os intrujões da conversa
Objetos e elementos que se intrometem na navegação dos usuários são considerados um problema grave e a nota vermelha nessa situação significa um gargalo no resultado dos outros quesitos.
Não é tão simples utilizar um pop-up de maneira satisfatória em páginas feitas para dispositivos móveis.
Os gatilhos para a exibição dos elementos precisam ser claros e correm um grande risco de dificultar a navegação ao se sobrepor o conteúdo de destino. Prefira passar o conteúdo para as pessoas de outra maneira.
Agora que os pilares tradicionais do ranqueamento foram revistos, vamos olhar pra frente com a chegada dos Core Web Vitals na equação da busca pelas primeiras posições nas pesquisas. Você pode assistir a um vídeo introdutório sobre o tema em
Atualização Google – LCP: Largest contentful paint. Estão prontos?
Esse índice serve para avaliar o quão rápido o principal elemento (uma foto em um comunicado institucional, por exemplo) é carregado completamente.
Um LCP de até 2,5 segundos é considerado bom para este índice. Acima disso, até a marca de 4 segundos é classificado na zona amarela, com a necessidade de ajustes nos processos. A Hospedagem em Cloud resolve grande parte desta questão.
Páginas de destino com tempo de carregamento do elemento principal superior a 4 segundos são classificadas como ruins no índice LCP e demandam atenção imediata.
Ferramentas como o Google Search Console, Google Lighthouse e Google Pagespeed ajudam a diagnosticar os pontos a serem melhorados.
Para medir o desempenho do seu trabalho na internet, o Google utiliza dados de duas fontes distintas: a primeira, chamada Field Data, é colhida a partir das experiências reais dos usuários e de um relatório gerado a partir de dados de usuários do Google Chrome.
A segunda, Lab Test Data, é colhida a partir de um ambiente controlado simulando a experiência média dos usuários. As ferramentas mencionadas mais acima já são alimentadas com Field Data e podem testar qualquer página, te dando um parecer da atual situação do seu escopo.
Os elementos medidos incluem <img>, <image> dentro de <svg>, <videos>, elementos block level contendo textos e elementos com imagem de background carregados via função URL.
Há uma série de boas práticas para melhorar o LCP, como ativar o cache, antecipar conexões de terceiros, otimizar o seu servidor, recursos de página que demoram para carregar e Javascript e CSS de bloqueio de renderização, entre outros. O guia de otimização, feito em inglês pelo time do Google e encontrado aqui (https://web.dev/optimize-lcp/), mostra o caminho para uma nota alta desse aspecto dos Core Web Vitals.
Atualização Google – FID: First Input Delay. Quanto tempo leva para sua SERP reagir a uma interação?
Este quesito olha para o tempo entre a primeira interação do usuário e o carregamento de eventos em resposta àquele estímulo.
O usuário final não sabe, mas enquanto está clicando por entre os links de um site, há uma série de processos sendo executados nos bastidores da página, e esse tempo de carregamento não pode interferir na experiência do usuário.
Como o índice FID é colhido a partir do tráfego real, apenas ferramentas com acesso a Field Data podem fornecer dados fiéis à realidade.
Há uma série de boas práticas que podem ajudar a melhorar a sua pontuação de FID, como dividir carregamentos pesados de JavaScript em tarefas menores, mais leves e assíncronas.
O uso de web worker, a otimização das páginas para a leitura das interações e a redução do tempo de uso de JavaScript colaboram para uma boa avaliação (abaixo de 100 milissegundos).
Sites com FID entre 100 e 300 milissegundos são considerados razoáveis e acima dessa faixa estão aqueles que precisam de ajustes urgentes.
O guia de otimização de FID (https://web.dev/optimize-fid/) desenvolvido em inglês pelo time do Google é um importante aliado para conseguir nota alta.
Atualização Google – CLS: Cumulative Layout Shift. Estabilidade visual do conteúdo exibido
Nesse aspecto o Google mede como cada coisa se comporta durante a navegação do usuário. Imagine-se em um castelo onde as paredes se movem, as escadas apontam para lugares diferentes de acordo com a época e as portas mudam de lugar? Assustador na vida real e para os algoritmos do buscador.
É preciso garantir que todos os elementos sejam apresentados de maneira sólida, sem “folgas” ou instabilidades que possam resultar em influência negativa nessa tríade de métricas que compõem os Core Web Vitals.
O índice CLS olha para como elementos se comportam depois de sair de sua posição inicial. A base de cálculo leva em consideração o tamanho da janela de exibição e o movimento dos variados elementos.
Uma nota de CLS abaixo de 0,1 é considerada boa e o ideal a ser atingido.
Entre 0,1 e 0,25 considerado razoável e, acima disso, ruim.
Entre as causas mais comuns de um CLS alto estão o uso de elementos sem dimensão pré-definida, imagens, conteúdos incluídos de forma dinâmica e problemas no carregamento das fontes utilizadas.
Incluir atributos de width e height em imagens e vídeos, usar uma API para carregamento de fontes, bem como reservar espaços para anúncios e conteúdos dinâmicos podem ajudar a elevar sua pontuação.
Assim como com os outros dois pilares do Core Web Vitals, foi desenvolvido um guia em inglês pelo time do Google para mostrar maneiras de subir a nota de CLS: https://web.dev/optimize-cls/.
Os trabalhos em torno dos Core Web Vitals estão no começo em marcas do mundo inteiro e a hora de sair na frente é essa. Reforçar a presença digital do seu negócio se tornou sua prioridade número 1
Fale com o time de especialistas da Six on Demand para que possamos encontrar, juntos, o melhor caminho para superar suas expectativas.
- Written by: Six
- Posted on: 23 de julho de 2021
- Tags: Core Web Vitals, Digital, Hospedagem Cloud, Performance, Presença digital, SEO, Sites